sexta-feira, 12 de junho de 2009
Olhava ao meu redor.
Simplesmente olhava. Analisava toda aquela gente passando, toda aquela barulheira de lugar fechado. Pessoas apressadas, pessoas desligadas, pessoas cansadas, pessoas preocupadas. Pessoas. Pessoas felizes? Ah, isso eu não saberia dizer. Simplesmente desejei que sim. Muitas deviam achar que eu olhava por mal, ou melhor, que eu as analisava para depois falar. Mas não. O que teria de ruim em olhar? Só observar. Parar. Contemplar. Mas aquelas pessoas... Ah, aquelas pessoas não estavam acostumadas a doçura de um olhar. Um olhar fixo? Se não fosse de um belo homem de olhos claros ou de uma morena de olhos negros, seria um olhar que poderia gerar problemas. Pegar mal. Era melhor correr dos olhares. Alguns me olhavam também. Olhares apressados, olhares desligados, olhares cansados, olhares preocupados. Olhares. Olhares felizes? Ah, isso eu não saberia dizer. Simplesmente desejei que sim.
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